quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Caso em análise VII - Sobre a Educação do tempo presente e a "Educação do futuro"

 


Começaremos analisando o vídeo AS CRIANÇAS NÃO SÃO FUTURO. SÃO O PRESENTE do Ciro Gomes que faz uma entrevista ao Indígena Daniel Munduruku, a pedagogia do pertencimento, onde permita que as pessoas se sintam integralizadas no território do Brasil, uma nova identidade, como uma receita para o futuro, ele traz em seu comentário a rebeldia da esperança, pois dentro dessa rebeldia ele vê o projeto cheio de esperança, além disso, para ele, “as crianças não são o futuro, as crianças são o presente”, ele acredita nas crianças e o que elas podem fazer ainda dentro do presente, onde se tem a esperança que elas se sintam pertencentes ao seu local de origem. 

Ainda nessa visão da pedagogia do pertencimento o vídeo Eu, Criança: Presente do Futuro(Documentário)as próprias crianças dizem que elas são o futuro do mundo, essa discussão em sala de aula, tomou várias proporções, pois o vídeo documentado, onde as crianças é protagonista, nos deixa emocionado, pois por muitas vezes as crianças são caladas, pelos adultos é sociedade, dizendo que eles não sabem de nada, mas a conscientização deles é incrível, além de temas que os próprios abordam tem uma sensibilidade muito grande. Dentre essa tomada, o professor Daniel, nos fez pensar sobre os nossos sonhos de crianças, se eles formam concretizados? Se esses sonhos estão presentes dentro de nós? É o que você diria para a sua criança? Essas respostas na qual os colegas deram, algumas emocionantes, cada uma com uma história diferente da outra, mas muitas se entrelaçaram. Tive de conter as lagrimas, pois, lembrar da sua infância e cujos sonhos, não se tornarão realidade, por questões financeiras que não forma favoráveis, uma infância de muita luta, e sofrimento, onde a escola era onde podia se ter esperança para desistir de sonhar.

O Professor D. Daniel Silva Pinheiro, distribui fragmentos do texto EDUCAÇÃO 2021 Para uma história do futuro de António Nóvoa, onde componha perfeitamente ambos vídeos, onde o passado e o futuro se afirmarem no presente, cujos fragmentos do texto foram expositivos, tento uma análise do professor e colegas. O autor Antônio Nóvoa diz que: “É preciso abrir os sistemas de ensino a novas ideias. Em vez da homogeneidade e da rigidez, a diferença e a mudança. Em vez do transbordamento, uma nova concepção da aprendizagem. Em vez do aliamento da sociedade, o reforço do espaço público da educação”. (Antônio Nóvoa, 2009,Pg. 181)

O texto vem abordando o papel da escola, onde por muitas vezes esse papel da escola que seria da sociedade, é jogado literalmente para a escola, cujos problemas sociais, ficam de responsabilidade da escola, os valores foram invertendo, mas qual o real papel da escola? Finalizo com a frase dita pelo autor Antônio Nóvoa, “A escola o que é da escola, à sociedade o que é da sociedade”(Antônio Nóvoa, 2009,Pg. 183), para a escola priorizar apenas a aprendizagem é a sociedade se responsabilizar pela parte dele, a educação retoma outro futuro, presente.

caso em análise VI: Diversidade de abordagens epistêmicas

 

Este caso em análise tem por objetivo demonstrar outras formas de ensino, como o ensino bancário, criticada pelo Paulo Freire, e o ensino mecânico, que não se adequa ao século XXI. O reinventar, dentro da educação informal e formal, como trazer a comunidade e os alunos mais próximos com a educação deles, pois eles mesmos, tem que se preocupar com o que está sendo trago para os mesmos, e como eles estão absorvendo esse conhecimento. No texto sobre Teoria do Conhecimento e Epistemologia em Educação do autor Alexsandro M. Medeiros ele diz:

A educação, informal ou formal, tem como matéria-prima o conhecimento. Em outras palavras, aprender ou ensinar é lidar, necessariamente, com o conhecimento. Dentro desta perspectiva, promover um espaço de reflexão sobre a relação entre a teoria do conhecimento, a epistemologia (sobre a epistemologia, veja mais em: Pesquisa Social e Epistemologia) e processos de ensino e aprendizagem torna-se relevante para qualquer projeto que vise à transformação do processo educativo. (Alexandre M. Medeiros. Pg.: 1,2)

O video A Pedagogia da Periferia e o texto Teoria do Conhecimento e Epistemologia em educação do Alexandre Medeiros, traz essa abordagem, para refletirmos como construímos o nosso conhecimento, como podemos avançar os nossos estudos, o vídeo a pedagogia da periferia traz essa pegada de um espaço para viver em sociedade, onde existem tantas regiões periféricas do Brasil, e milhares de pessoas, habitam esses lugares, "pedagogia da cidade", onde o narrador do vídeo diz: "que a pedagogia da cidade é ocupada por uma diversidade de pessoas", mais adiante, ele traz uma reflexão sobre o papel da mulher e das crianças acerca da história da cidade, pois pouco é se falado, nem nos livros, mas dentre essa perspectiva, está entrelaçado nos saberes da sociedade. Vários movimentos e falas importantes de filósofos da história, dentro do espaço público. O conceito de favela, é resumida por um local, perigoso, lugar de bandido, gerando medo, mas podemos salientar, que são nas favelas, temos uma diversidade cultural, econômico, além de ensino informal, pois a comunidade traz movimentos é pautas acerca da sociedade é o ensino público. Os olhares são voltados para as periferias negativada, mas dentro de diversas comunidades como a rocinha com um projeto Fala Rocinha "Rocinha Comunity School", administrada pelo Paul, uma ONG de ensino que oferece cursos de idiomas gratuitos para toda a população da comunidade, esse projeto faz parte do mapa cultural da Rocinha.

A pedagogia freiriana coloca com muito exito o video Maior periferia do Brasil se torna referência em educação, pois Freire já coloca isso com maior maestria, valorizando a interação coletiva, o diálogo e o movimento característico do processo ensino-aprendizagem (Freire, 1987). Traz um novo olhar para melhor pensar, que estimulam a pensar autoridades morais e posições hierárquicas definitivas que teriam a competência exclusiva de ensinar, segundo o que pregam algumas correntes pedagógicas liberais conservadoras.

Um projeto, com uma finalidade entusiástica, mãe do aluno da escola, diretor da escola, professores e toda comunidade escolar, abraçam o projeto, “os muros da escola”,   derrubaram os muros que a cercava, isso se deu logo após os computadores da escola serem roubados, o ex-diretor Braz Rodrigues, resolveu fazer com que a Escola Municipal Campos Sales, e comunidade tivessem parceria, cujos muros que tinham uma visão de não serem bem-vindos naquele local.  Nessa retirada do muro, podemos ter outra visão do que é ser uma escola, ao trazer a comunidade para dentro da escola, a retirada das paredes, se torna um projeto educacional, trazendo outras perspectivas para aquela comunidade, podemos fazer uma comparação nesse ensino como a escola da ponte. Derrubando o ensino formal, centrado em um ensino mecanizado; quando a escola campos Sales se torna uma instituição da própria comunidade, onde reproduz conhecimento local, onde começam a refletir sobre o seu território, o seu local no qual era visto como um bairro perigoso, aquele território, tem uma mudança a partir das transformações educacionais. A educação é transformação, ela precisa se transforma diante da sua necessidade de comunicação.















Referencias: 
















quarta-feira, 19 de julho de 2023

Caso em análise V: Manifestações educativas para além das escolares


O Movimento sem terra (MST) e o SESC/BA, foram abordagens feitas em sala para um momento de socialização das manifestações educacionais que pudesse fazer sentindo na nossa perspectiva. Enquanto licenciandos(dás), foi feito uma escolha de imagens dos perfis do Instagram, no qual nos levasse a reflexão educativa, e assim esse material escolhido foi exposto e compartilhado em sala, quando paramos para refletir sobre ambos os aspectos educacionais que tem por trás, do MST, por exemplo, inclusive falamos sobre esse preconceito em que se tem por esse movimento, porque ninguém preconiza a ideia que esse movimento possa ser de cunho educativo, que promove ações em conjunto com a sua comunidade para levar a educação para todos e todas.

Dentre isso obtivemos uma roda de conversa compartilhada sobre a educação formal, não formal e informa, cujas temáticas tem um impacto na vida desse sujeito, a educação formal ela é a bagagem da escola tradicionalista regida por regras e normas que você deve seguir, pois são regras que você também de seguir dentro da sociedade, você esta sendo moldado para ela. Já a educação não formal é aquela que se aprende fora do muro das escolas, em outros ambientes não escolares, um exemplo que o professor Daniel falou em sala sobre a capoeira, a aula de música, o futebol, o bale, esses são alguns exemplos da educação não formal, eles aprendem com compartilhamento de experiências, em espaços e ações coletivas do ciclo cultural, dessa forma o seu principal foco, é gerar conhecimento do mundo para esse indivíduo, além disso, na educação não formal, há um desenvolvimento de processos significativos, voltada para o ser humano. Um bom exemplo é a pedagogia intitulada por Paulo Freire.

A educação informal ocorre dentro do âmbito escolar, o individuo ao nascer a sua primeira educação ela é informal, ela irá aprender durante o seu processo de socialização com a sua família, o meio em que ele, ela está inserido, o bairro onde mora, com os colegas, a cultura da sua família, se ela for uma indígena e viver em uma tribo, por exemplo. A educação informal ocorre em vários espaços se tem a cultura própria.

Fala animada baseada no livro: "A vida não é útil" de Aílton Krenak é o vídeo do indígena trazendo reflexões acerca da sua terra, o vídeo é narrado pelo Aílton, onde ele traz reflexões sobre como vivemos a vida, como tratamos a nossa terra, é como as pessoas não se preocupam em cuidar de si próprio ou do lugar no qual coabita. Ele nos fazer viajar entre os edifícios construídos e as aldeias, o processo de colonização, de como fomos educados, de como nos alimentamos, de como a relação que o povo indígena trata de si e a natureza de formas completamente diferentes, onde a única coisa que vale é ganhar dinheiro. Quando ele traz "A vida não é útil, mas sim um dom, mas as pessoas deveriam valorizar esse dom", ter o prazer de viver a vida, de se jogar, de viver, é o mais importante querer viver, usufruir coisas boas que existem na terra, não apenas os prédios e avida corrida.







Link para acesso:



Caso em análise IV: Experiências escolares diversificadas




Cada um de nós recorda da sua época na escola, com carinho é muito afeto, outros nem tanto. Várias discussões o professor Daniel trouxe para sala de aula. Trazendo como base a pedagogia liberal ou pedagogia progressista, a pedagogia liberal é centrada na ideia que a escola que tem que desempenhar o ensino voltado a ensinar os papeis sociais para esse aluno, como a escola é responsável pela educação social dessa criança, qual o papel da escola? E qual o papel dos pais? Toda essa responsabilidade de "educar" ficar com a escola. A pedagogia progressista, bem ao contrário da liberal, não é capitalista, ela visa a participação desse aluno, tanto na sua própria tomada de decisões, cuja pedagogia podemos colocar como exemplo a escola da ponte. Essa pedagogia visa uma educação cria um ambiente de aprendizagem. A pedagogia progressista entre isso ela preconiza a pedagogia de Paulo Freire, a pedagogia libertária.
Dentre isso temos o Movimento dos sem terra (MST), e o SESC/BA, que iremos analisar na próxima postagem.



Links para acessar: 

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Caso em análise III: Sem escolas em qual sociedade?


Que tal aprender, os variados conteúdos, interdisciplinar, mas sem necessariamente a escola?

Livro do Ivan Illich - Sociedade sem Escolas postado pelo professor Daniel, ele no meu ponto de vista é um autor bem radical, ele vai direto ao ponto, dentre as suas teorias ele traz várias verdades, ele fala sobre a tempo de escolarização, que cujo tempo em vez de beneficiar os alunos, acaba atrapalhando. Ele traz sobre a ‘’a teia educacional’’, que seria uma solução para ele, um novo jeito de ensinar, pois essa teia educacional será capaz de oferecer a todos a oportunidade de transformar, aqueles momentos de sua vida, num instante de aprendizado, a participação e também cuidado, uma aprendizagem prazerosa, ele retrata como uma área de lazer, onde esse aprendizado fosse buscado pelo aluno por curiosidade e não uma obrigação, intitulada pela escola e professores.

Dentre isso, temos um vídeo do professor André Fonseca, que traz toda essa ideia de uma sociedade sem escola, do Ivan Illich, ele logo começa o vídeo "que tal, se todas as escolas fossem destruídas". É uma introdução do livro do autor, onde também traz falas deles. Essa obrigatoriedade de ir para escola, além disso, as pessoas que não frequentaram a escola, elas não fazem parte dessa sociedade, ele diz que: "A sociedade precisa ser descola rizada". 

Para adentrar ainda mais nesse pensamento do Autor Ivan Illich, temos dois vídeos de análise, a ESCOLINHA MARIA FILIPA é a ESCOLA DA PONTE, ambos vídeos retrata o ensino além do que as escolas tradicionais pregam. A escolinha Maria Filipa tem um intuito de descolonizar os seus alunos, trazer para os alunos abordagem sobre a cultura, a sua própria cultura, os ameríndios, a cultura afro-brasileira, trazer um conteúdo que enfatizam a verdadeira história. As escolas tradicionais não têm no seu currículo, a história da Bahia, por exemplo, além disso, no currículo escolar em algumas escolas, tem o inglês ou o espanhol, uma educação totalmente colonizadora.

A escola da Ponte, me deixa muito feliz, não é sonhar com algo tão longe, aos poucos quem sabe irá surgir escolas como essas, dentro as discussões em sala de aula, foi sobre esse ensino, os alunos são protagonistas da sua própria educação, eles mesmos sabem o que querem estudar, o seu limite, inclusive onde hoje faço o Pibid que uma iniciação a docência, tem esse intuito de criar projetos e oficinas com alunos para alunos, os próprios alunos criam os seus pré - projetos, é uma ideia incrível, porém a escola e os professores não estão preparados para essa novidade, mas aos poucos vão alavancar. Compartilhei em sala, sobre uma escola comunitária que conheci de Alcobaça- BA, onde é totalmente gratuita, não tem vínculos com o poder público, eles tem ajuda da própria comunidade, empresas da região que são parceiras, é um ensino que trabalha com projetos do fundamental I ao fundamental II, onde o aluno faz o seu próprio horário de aula, lanche enfim... eles têm o professor como orientador, quando surgem dúvidas eles o procuram, um ensino lindo de ver, eles querem estar lá, não foram obrigados, amam estudar nesse ensino, além de um, ajudar o outro, além disso, ambos assim como na escola da ponte ficam todos juntos independente da série/ano que ele se encontra.






Caso em análise II: Função da Educação Escolar

Ao analisar esses dois vídeos e a entrevista, nos deparamos com uma realidade que não é tão do passado assim, são histórias que se cruzam, cujas determinam o seu futuro escolar, em ambos os vídeos retrata da primeira infância, o primeiro contato que se tem com a família, nos vídeos não se tem os pais incentivando os filhos a querem aprender coisas novas. No vídeo do Alike, é bem nítido que no início a criança estava muito empolgada para ir para escola, afinal o pai dele também frequentou a escola, mas com um propósito do menino aprender o seu nome, quando o Alike chegava em casa mostrando a sua atividade feita, sempre com um desenho, algo ilustrativo, o pai ficava aborrecido, inclusive na escola, é logo os seus colegas já estavam acostumados com o mecanismo de ensino, então o Alike foi acostumando com aquela realidade que foi exposto, aprendeu a fazer o seu nome, as letras do alfabeto, mas o seu brilho interior foi e se apagou, o Pai dele estava tão destinado a fazer com que o filho copiasse os padrões dele que a sociedade ensinou a ele, que não parou para refletir como o filho se sentia, ele queria passar esses valores sociais. Mas o pai decidiu preparar o seu filho para viver através da música.

Há maria... são tantas marias pelo mundo, que a vida de Maria nos remete, o clico de vida, pois a mãe de maria ensina ela aquilo que ela aprendeu, o próprio nome, abdicando a filha de aprender na escola, a maria foi estimulado a desistir dos seus estudos, sonhos e brincar. A partir daí podemos perceber a falta de escolarização pela família, é condição precária da vida de várias mulheres nordestinas.

Maria José é mais uma das muitas marias que desistiu dos seus estudos em prol de cuidar de marido e filhos.

A entrevista da Maria, com toda certeza é uma bela reflexão de vida, pois ele aborda quem somos, qual o seu futuro? Maria é uma ''sem-terra'', ela ao chegar no acampamento não tinha nada, apenas um sonho, ela mesmo retrata sobre ele, ela tinha fome, mas não apenas de comida, ela trabalha na sua terrinha, sua casinha, sua alma. Maria não quis continuar na mesma condição que se encontrava, cuidar de marido e filhos, ela buscou aprender ler e escrever, foi para uma escola. Ela aprendeu o que nos remete ambos os vídeos, aprendeu o seu nome, ela quis a sua identidade, quando você aprende primeiro o seu nome, você traz com sigo a sua própria identidade. 





quarta-feira, 14 de junho de 2023

Diário de bordo caso em analise I ( profe. Dr: Daniel Silva Pinheiro)

 



A pequena Alice e as Palavras Difíceis. É de suma importância que os pais ao identificar essa peculiaridade no seu filho que ele estimule para não perder essa facilidade que a criança tem em aprender, o presente estímulo ajudara a criança no processo de construção do saber, fomenta e aguça a curiosidade deles.
Os saberes culturais, entendemos como os produzidos nas práticas sociais e culturais e que refletem formas de viver, pensar e compreender o mundo, valores, imaginários e representações. Eles são diversas multi referenciais e construídos por magmas de significações, de relações, de conteúdos e práticas culturais.(Oliveira, 2016,p. 23-24).
São esses saberes que já temos essa apropriação, que são produzidos dentro do espaço onde fomos ou somos inseridos, como a Alice, com um saber que esta sendo construído com o seu grupo, a qual são os seus pais, o sujeito, por exemplo, que é de uma comunidade indígena ele ira se apropriar dos saberes e cultura do seu povo, inclusive da linguagem, o cuidado com a terra, o sol, as plantas, etc., são esses sabres que formam a teoria do conhecimento.

Dentre isso temos o inatismo e o priorismo ou empirismo, dentro desses perfis para a minha breve analise ela se encaixaria em interacionismo, onde se faz relação entre o sujeito e objeto, pois quando a mãe oferece um objeto para ela, ela vai aprendendo através dos objetos. Os estímulos são essências para um aprendizado significativo, isso é muito claro após o vídeo da Alice com a sua família, o ambiente, o espaço onde esse ser está inserido faz uma enorme diferença. Além disso, dentro desse campo epistemológico o conhecimento não é armazenado diretamente pelo sujeito: a ideia principal é que uma atividade nova tenha, através de quem aprende no caso da Alice, que organize e integre os novos conhecimentos que são existentes, mas para isso esse objeto tem que ser transformado, lapidando ele dentro da sua particularidade. 

 Diante ainda das discussões em sala de aula, falamos sobre Epistemologia e Educação, da autora Ivanilde Apoluceno de OliveiraSegundo ela: “epistemologia é uma disciplina filosófica que reflete criticamente sobre o conhecimento científico”. Além disso, sobre a teoria do conhecimento ela afirma: “A teoria do conhecimento é uma teoria, isto é, uma explicação ou interpretação filosófica do conhecimento humano” (2016, p.18-19).









quarta-feira, 25 de maio de 2022

Um mundo de Muros

Nessa jornada de conhecimento me deparo com mundo cheio de muros é além de tudo fico intrigada a saber que mais de 70 muros tendem a existir pelo mundo separando as pessoas uma das outras, um documentário chamado um mundo de muros, que relata a respeito dos países e nações que construíram literalmente de fato muros separando os pobres dos ricos, este documentário trabalhado em aula nos remete a ideia de como as pessoas podem viver em situações desumana, sem direito ao direito. As políticas públicas nada fazem, o País do Peru por exemplo em uma cidade chamada Lima tem um Muro que eles denominaram "o muro da vergonha" ele separa os indígenas dos gringos, eles disseram que esse muro é uma proteção contra roubos e para não fazerem apropriação de terras, do lado dos gringos os ricos, tudo é lindo impecável água nas torneiras, gás, ruas pavimentadas, saneamento básico, a conta de água vem muito barata, enquanto do outro lado desse muro temos os pobres moram nós subúrbio, que não tem saneamento básico e nem água encanada, para ter água eles tem que pagar um caminhão pipa é além do absurdo que pagam para ter essa água, para ir ao trabalho que é do outro lado do muro tem que andar por mais de uma hora enquanto poderiam chegar em 5 minutos se não fosse essa divisão. Para os favorecidos tem que continuar assim para eles continuarem protegidos. A administração pública da cidade diz que não tem recursos financeiros e não podem fazer muito coisa, francamente não fazem nada porque não querem, muitos desses muros continuam por aí intactos separando as classes sociais, esse muro do Peru é apenas uma história de mais de 70 muros que fazem essas divisões de desigualdades.

Etnografia - Experiência de Campo


Foto: Feira livre do Distrito de Posto da Mata

Foi realizada uma metodologia etnografia, buscando imersão nas formas de sociabilidade presentes em feiras-livres, partindo do pressuposto de que lugares supostamente comuns podem configurar uma rede densa e permanente de espaços para as análises e pesquisas antropológicas o que me permitiu apreender fazeres cotidianos deste evento, sua relevância sociocultural, observadas nos pequenos encontros e nas conversas prolongadas entre fregueses e feirantes, os feirantes fazem uso de estratégias variadas para vender suas mercadorias. Aspecto histórico tempo e espaçoA feira de posto do da mata tem em média 2.500m², ela está localizada em um galpão ao lado do Mercado Municipal, onde ao seu redor encontra vários comércios, acontece apenas no sábado de 5hs da manhã até as 13hs o seu funcionamento, em seu espaço temos uma variedade de produtos em suas bancadas e barracas. Nesse sentido, as simples transações econômicas, como no caso das feiras, envolvem dimensões bem mais amplas que apenas o ato comercial; como a vida social de seus participantes; estabelecimento de alianças; demarcações de espaço e laços sociais. As pessoas aqui da minha região têm essa tradição de ir aos sábados na feira, para conversar e sociabilizar com os feirantes e as pessoas que ali circulam, como ao lado temos o mercado municipal, sempre nos deparamos com a feira lotada de pessoas, de todas as classes de idade, jovens, idosos e crianças. Encontramos uma variedade de produtos alimentícios, verduras, frutas, hortaliças, temperos, grãos, mudas de plantas e flores, peixes e carnes até mesmo lanches em geral, a variedade que cerca a feira livre de Posto da Mata é um encanto de cheiro e sabor. A organização é impecável no final da feira as últimas barracas são destinadas apenas para peixes e frutos do mar. Há mais de 40 anos a feira livre funciona, mas apenas tem por volta de 10 a 8 anos que ela hoje se encontra coberta, os municípios vizinhos e circunvizinhos frequentam e levam as suas mercadorias para se vender, a prefeitura municipal cedeu para os feirantes do município vizinho um ônibus para eles, trazerem as suas mercadorias.

Foto: Feira livre do Distrito de Posto da Mata- BA


Foto: Feira livre do Distrito de Posto da Mata- BA

Conflito territorial, Globalização

Fiquei me questionando como se dá esses conflitos territorial e como a globalização afeta os territórios?! São questões a serem levantadas pois temos diversos motivos para esses conflitos acontecerem e esse processo de globalização afeta os territórios principalmente as questões econômicas, politicas, religiosas, culturais é até as tecnologia, uma breve comparação que posso fazer entre esses dois temas foi durante a pandemia muitas pessoas puseram continuar estudando pelos meios tecnológicos dentro da segurança da sua casa, pois bem nem todos tiveram esse privilégio, muitos não tiveram o seu sustento, essas desigualdades dentro das cidades são um dos grandes fatores por existirem tantos conflitos no território pela globalização, a falta de pavimentação, saneamento básico, água potável são inúmeros fatores que geram essas diferenças de um território para o outro. A globalização é um processo ao meu ver de homogeneização porque os agentes da globalização acaba impondo padrões e querem que todos fiquem iguais, mas o que vai diferenciar são às diferenças e aspectos do local que definem essas diferenciações.
(Revistas Margem Esquerda – Editora Boitempo Cidades em conflito; Conflitos nas cidades.)
"Mas em muitas situações contemporâneas, o conflito urbano tem sido mais radical e sua resolução, mais violenta. Nessas situações, nem o direito, nem a filantropia, nem o dinheiro tem bastado para mediá-lo. As taxas de homicídio no país, o crescimento do encarceramento e o recrudescimento da violência policial demonstram que em diversos momentos têm-se acionado a gramática da guerra como única gramática possível de resolução do conflito urbano". 


Caso em análise VII - Sobre a Educação do tempo presente e a "Educação do futuro"

  Começaremos analisando o vídeo   AS CRIANÇAS NÃO SÃO FUTURO. SÃO O PRESENTE   do Ciro Gomes que faz uma entrevista ao Indígena Daniel Mund...