quarta-feira, 12 de julho de 2023

Caso em análise III: Sem escolas em qual sociedade?


Que tal aprender, os variados conteúdos, interdisciplinar, mas sem necessariamente a escola?

Livro do Ivan Illich - Sociedade sem Escolas postado pelo professor Daniel, ele no meu ponto de vista é um autor bem radical, ele vai direto ao ponto, dentre as suas teorias ele traz várias verdades, ele fala sobre a tempo de escolarização, que cujo tempo em vez de beneficiar os alunos, acaba atrapalhando. Ele traz sobre a ‘’a teia educacional’’, que seria uma solução para ele, um novo jeito de ensinar, pois essa teia educacional será capaz de oferecer a todos a oportunidade de transformar, aqueles momentos de sua vida, num instante de aprendizado, a participação e também cuidado, uma aprendizagem prazerosa, ele retrata como uma área de lazer, onde esse aprendizado fosse buscado pelo aluno por curiosidade e não uma obrigação, intitulada pela escola e professores.

Dentre isso, temos um vídeo do professor André Fonseca, que traz toda essa ideia de uma sociedade sem escola, do Ivan Illich, ele logo começa o vídeo "que tal, se todas as escolas fossem destruídas". É uma introdução do livro do autor, onde também traz falas deles. Essa obrigatoriedade de ir para escola, além disso, as pessoas que não frequentaram a escola, elas não fazem parte dessa sociedade, ele diz que: "A sociedade precisa ser descola rizada". 

Para adentrar ainda mais nesse pensamento do Autor Ivan Illich, temos dois vídeos de análise, a ESCOLINHA MARIA FILIPA é a ESCOLA DA PONTE, ambos vídeos retrata o ensino além do que as escolas tradicionais pregam. A escolinha Maria Filipa tem um intuito de descolonizar os seus alunos, trazer para os alunos abordagem sobre a cultura, a sua própria cultura, os ameríndios, a cultura afro-brasileira, trazer um conteúdo que enfatizam a verdadeira história. As escolas tradicionais não têm no seu currículo, a história da Bahia, por exemplo, além disso, no currículo escolar em algumas escolas, tem o inglês ou o espanhol, uma educação totalmente colonizadora.

A escola da Ponte, me deixa muito feliz, não é sonhar com algo tão longe, aos poucos quem sabe irá surgir escolas como essas, dentro as discussões em sala de aula, foi sobre esse ensino, os alunos são protagonistas da sua própria educação, eles mesmos sabem o que querem estudar, o seu limite, inclusive onde hoje faço o Pibid que uma iniciação a docência, tem esse intuito de criar projetos e oficinas com alunos para alunos, os próprios alunos criam os seus pré - projetos, é uma ideia incrível, porém a escola e os professores não estão preparados para essa novidade, mas aos poucos vão alavancar. Compartilhei em sala, sobre uma escola comunitária que conheci de Alcobaça- BA, onde é totalmente gratuita, não tem vínculos com o poder público, eles tem ajuda da própria comunidade, empresas da região que são parceiras, é um ensino que trabalha com projetos do fundamental I ao fundamental II, onde o aluno faz o seu próprio horário de aula, lanche enfim... eles têm o professor como orientador, quando surgem dúvidas eles o procuram, um ensino lindo de ver, eles querem estar lá, não foram obrigados, amam estudar nesse ensino, além de um, ajudar o outro, além disso, ambos assim como na escola da ponte ficam todos juntos independente da série/ano que ele se encontra.






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