quarta-feira, 12 de julho de 2023

Caso em análise II: Função da Educação Escolar

Ao analisar esses dois vídeos e a entrevista, nos deparamos com uma realidade que não é tão do passado assim, são histórias que se cruzam, cujas determinam o seu futuro escolar, em ambos os vídeos retrata da primeira infância, o primeiro contato que se tem com a família, nos vídeos não se tem os pais incentivando os filhos a querem aprender coisas novas. No vídeo do Alike, é bem nítido que no início a criança estava muito empolgada para ir para escola, afinal o pai dele também frequentou a escola, mas com um propósito do menino aprender o seu nome, quando o Alike chegava em casa mostrando a sua atividade feita, sempre com um desenho, algo ilustrativo, o pai ficava aborrecido, inclusive na escola, é logo os seus colegas já estavam acostumados com o mecanismo de ensino, então o Alike foi acostumando com aquela realidade que foi exposto, aprendeu a fazer o seu nome, as letras do alfabeto, mas o seu brilho interior foi e se apagou, o Pai dele estava tão destinado a fazer com que o filho copiasse os padrões dele que a sociedade ensinou a ele, que não parou para refletir como o filho se sentia, ele queria passar esses valores sociais. Mas o pai decidiu preparar o seu filho para viver através da música.

Há maria... são tantas marias pelo mundo, que a vida de Maria nos remete, o clico de vida, pois a mãe de maria ensina ela aquilo que ela aprendeu, o próprio nome, abdicando a filha de aprender na escola, a maria foi estimulado a desistir dos seus estudos, sonhos e brincar. A partir daí podemos perceber a falta de escolarização pela família, é condição precária da vida de várias mulheres nordestinas.

Maria José é mais uma das muitas marias que desistiu dos seus estudos em prol de cuidar de marido e filhos.

A entrevista da Maria, com toda certeza é uma bela reflexão de vida, pois ele aborda quem somos, qual o seu futuro? Maria é uma ''sem-terra'', ela ao chegar no acampamento não tinha nada, apenas um sonho, ela mesmo retrata sobre ele, ela tinha fome, mas não apenas de comida, ela trabalha na sua terrinha, sua casinha, sua alma. Maria não quis continuar na mesma condição que se encontrava, cuidar de marido e filhos, ela buscou aprender ler e escrever, foi para uma escola. Ela aprendeu o que nos remete ambos os vídeos, aprendeu o seu nome, ela quis a sua identidade, quando você aprende primeiro o seu nome, você traz com sigo a sua própria identidade. 





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