Ao analisar esses dois vídeos e a entrevista, nos deparamos
com uma realidade que não é tão do passado assim, são histórias que se cruzam,
cujas determinam o seu futuro escolar, em ambos os vídeos retrata da primeira
infância, o primeiro contato que se tem com a família, nos vídeos não se
tem os pais incentivando os filhos a querem aprender coisas novas. No vídeo do Alike, é bem nítido que no início a criança estava muito empolgada para ir para
escola, afinal o pai dele também frequentou a escola, mas com um
propósito do menino aprender o seu nome, quando o Alike chegava em casa
mostrando a sua atividade feita, sempre com um desenho, algo ilustrativo, o pai
ficava aborrecido, inclusive na escola, é logo os seus colegas já estavam
acostumados com o mecanismo de ensino, então o Alike foi acostumando com
aquela realidade que foi exposto, aprendeu a fazer o seu nome, as letras do
alfabeto, mas o seu brilho interior foi e se apagou, o Pai dele estava tão
destinado a fazer com que o filho copiasse os padrões dele que a sociedade
ensinou a ele, que não parou para refletir como o filho se sentia, ele queria
passar esses valores sociais. Mas o pai decidiu preparar o seu filho para viver
através da música. Há maria... são tantas marias pelo mundo, que a vida de Maria
nos remete, o clico de vida, pois a mãe de maria ensina ela aquilo que ela
aprendeu, o próprio nome, abdicando a filha de aprender na escola, a maria foi
estimulado a desistir dos seus estudos, sonhos e brincar. A partir daí
podemos perceber a falta de escolarização pela família, é
condição precária da vida de várias mulheres nordestinas.
Maria José é mais uma das muitas marias que desistiu dos
seus estudos em prol de cuidar de marido e filhos.
A entrevista da Maria, com toda certeza é uma bela
reflexão de vida, pois ele aborda quem somos, qual o seu futuro? Maria é uma ''sem-terra'',
ela ao chegar no acampamento não tinha nada, apenas um sonho, ela mesmo retrata
sobre ele, ela tinha fome, mas não apenas de comida, ela trabalha na sua
terrinha, sua casinha, sua alma. Maria não quis continuar na mesma condição que
se encontrava, cuidar de marido e filhos, ela buscou aprender ler e
escrever, foi para uma escola. Ela aprendeu o que nos remete ambos os vídeos,
aprendeu o seu nome, ela quis a sua identidade, quando você aprende primeiro o
seu nome, você traz com sigo a sua própria identidade.
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