Começaremos analisando o vídeo AS CRIANÇAS NÃO SÃO FUTURO. SÃO O PRESENTE do Ciro Gomes que faz uma entrevista ao Indígena Daniel Munduruku, a pedagogia do pertencimento, onde permita que as pessoas se sintam integralizadas no território do Brasil, uma nova identidade, como uma receita para o futuro, ele traz em seu comentário a rebeldia da esperança, pois dentro dessa rebeldia ele vê o projeto cheio de esperança, além disso, para ele, “as crianças não são o futuro, as crianças são o presente”, ele acredita nas crianças e o que elas podem fazer ainda dentro do presente, onde se tem a esperança que elas se sintam pertencentes ao seu local de origem.
Ainda nessa visão da pedagogia do pertencimento o vídeo Eu, Criança: Presente do Futuro(Documentário), as próprias crianças dizem que elas são o futuro do mundo, essa discussão em sala de aula, tomou várias proporções, pois o vídeo documentado, onde as crianças é protagonista, nos deixa emocionado, pois por muitas vezes as crianças são caladas, pelos adultos é sociedade, dizendo que eles não sabem de nada, mas a conscientização deles é incrível, além de temas que os próprios abordam tem uma sensibilidade muito grande. Dentre essa tomada, o professor Daniel, nos fez pensar sobre os nossos sonhos de crianças, se eles formam concretizados? Se esses sonhos estão presentes dentro de nós? É o que você diria para a sua criança? Essas respostas na qual os colegas deram, algumas emocionantes, cada uma com uma história diferente da outra, mas muitas se entrelaçaram. Tive de conter as lagrimas, pois, lembrar da sua infância e cujos sonhos, não se tornarão realidade, por questões financeiras que não forma favoráveis, uma infância de muita luta, e sofrimento, onde a escola era onde podia se ter esperança para desistir de sonhar.
O Professor D. Daniel Silva Pinheiro, distribui fragmentos do texto EDUCAÇÃO 2021 Para uma história do futuro de António Nóvoa, onde componha perfeitamente ambos vídeos, onde o passado e o futuro se afirmarem no presente, cujos fragmentos do texto foram expositivos, tento uma análise do professor e colegas. O autor Antônio Nóvoa diz que: “É preciso abrir os sistemas de ensino a novas ideias. Em vez da homogeneidade e da rigidez, a diferença e a mudança. Em vez do transbordamento, uma nova concepção da aprendizagem. Em vez do aliamento da sociedade, o reforço do espaço público da educação”. (Antônio Nóvoa, 2009,Pg. 181)
O texto vem abordando o papel da escola, onde por muitas vezes esse papel da escola que seria da sociedade, é jogado literalmente para a escola, cujos problemas sociais, ficam de responsabilidade da escola, os valores foram invertendo, mas qual o real papel da escola? Finalizo com a frase dita pelo autor Antônio Nóvoa, “A escola o que é da escola, à sociedade o que é da sociedade”(Antônio Nóvoa, 2009,Pg. 183), para a escola priorizar apenas a aprendizagem é a sociedade se responsabilizar pela parte dele, a educação retoma outro futuro, presente.