quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Caso em análise VII - Sobre a Educação do tempo presente e a "Educação do futuro"

 


Começaremos analisando o vídeo AS CRIANÇAS NÃO SÃO FUTURO. SÃO O PRESENTE do Ciro Gomes que faz uma entrevista ao Indígena Daniel Munduruku, a pedagogia do pertencimento, onde permita que as pessoas se sintam integralizadas no território do Brasil, uma nova identidade, como uma receita para o futuro, ele traz em seu comentário a rebeldia da esperança, pois dentro dessa rebeldia ele vê o projeto cheio de esperança, além disso, para ele, “as crianças não são o futuro, as crianças são o presente”, ele acredita nas crianças e o que elas podem fazer ainda dentro do presente, onde se tem a esperança que elas se sintam pertencentes ao seu local de origem. 

Ainda nessa visão da pedagogia do pertencimento o vídeo Eu, Criança: Presente do Futuro(Documentário)as próprias crianças dizem que elas são o futuro do mundo, essa discussão em sala de aula, tomou várias proporções, pois o vídeo documentado, onde as crianças é protagonista, nos deixa emocionado, pois por muitas vezes as crianças são caladas, pelos adultos é sociedade, dizendo que eles não sabem de nada, mas a conscientização deles é incrível, além de temas que os próprios abordam tem uma sensibilidade muito grande. Dentre essa tomada, o professor Daniel, nos fez pensar sobre os nossos sonhos de crianças, se eles formam concretizados? Se esses sonhos estão presentes dentro de nós? É o que você diria para a sua criança? Essas respostas na qual os colegas deram, algumas emocionantes, cada uma com uma história diferente da outra, mas muitas se entrelaçaram. Tive de conter as lagrimas, pois, lembrar da sua infância e cujos sonhos, não se tornarão realidade, por questões financeiras que não forma favoráveis, uma infância de muita luta, e sofrimento, onde a escola era onde podia se ter esperança para desistir de sonhar.

O Professor D. Daniel Silva Pinheiro, distribui fragmentos do texto EDUCAÇÃO 2021 Para uma história do futuro de António Nóvoa, onde componha perfeitamente ambos vídeos, onde o passado e o futuro se afirmarem no presente, cujos fragmentos do texto foram expositivos, tento uma análise do professor e colegas. O autor Antônio Nóvoa diz que: “É preciso abrir os sistemas de ensino a novas ideias. Em vez da homogeneidade e da rigidez, a diferença e a mudança. Em vez do transbordamento, uma nova concepção da aprendizagem. Em vez do aliamento da sociedade, o reforço do espaço público da educação”. (Antônio Nóvoa, 2009,Pg. 181)

O texto vem abordando o papel da escola, onde por muitas vezes esse papel da escola que seria da sociedade, é jogado literalmente para a escola, cujos problemas sociais, ficam de responsabilidade da escola, os valores foram invertendo, mas qual o real papel da escola? Finalizo com a frase dita pelo autor Antônio Nóvoa, “A escola o que é da escola, à sociedade o que é da sociedade”(Antônio Nóvoa, 2009,Pg. 183), para a escola priorizar apenas a aprendizagem é a sociedade se responsabilizar pela parte dele, a educação retoma outro futuro, presente.

caso em análise VI: Diversidade de abordagens epistêmicas

 

Este caso em análise tem por objetivo demonstrar outras formas de ensino, como o ensino bancário, criticada pelo Paulo Freire, e o ensino mecânico, que não se adequa ao século XXI. O reinventar, dentro da educação informal e formal, como trazer a comunidade e os alunos mais próximos com a educação deles, pois eles mesmos, tem que se preocupar com o que está sendo trago para os mesmos, e como eles estão absorvendo esse conhecimento. No texto sobre Teoria do Conhecimento e Epistemologia em Educação do autor Alexsandro M. Medeiros ele diz:

A educação, informal ou formal, tem como matéria-prima o conhecimento. Em outras palavras, aprender ou ensinar é lidar, necessariamente, com o conhecimento. Dentro desta perspectiva, promover um espaço de reflexão sobre a relação entre a teoria do conhecimento, a epistemologia (sobre a epistemologia, veja mais em: Pesquisa Social e Epistemologia) e processos de ensino e aprendizagem torna-se relevante para qualquer projeto que vise à transformação do processo educativo. (Alexandre M. Medeiros. Pg.: 1,2)

O video A Pedagogia da Periferia e o texto Teoria do Conhecimento e Epistemologia em educação do Alexandre Medeiros, traz essa abordagem, para refletirmos como construímos o nosso conhecimento, como podemos avançar os nossos estudos, o vídeo a pedagogia da periferia traz essa pegada de um espaço para viver em sociedade, onde existem tantas regiões periféricas do Brasil, e milhares de pessoas, habitam esses lugares, "pedagogia da cidade", onde o narrador do vídeo diz: "que a pedagogia da cidade é ocupada por uma diversidade de pessoas", mais adiante, ele traz uma reflexão sobre o papel da mulher e das crianças acerca da história da cidade, pois pouco é se falado, nem nos livros, mas dentre essa perspectiva, está entrelaçado nos saberes da sociedade. Vários movimentos e falas importantes de filósofos da história, dentro do espaço público. O conceito de favela, é resumida por um local, perigoso, lugar de bandido, gerando medo, mas podemos salientar, que são nas favelas, temos uma diversidade cultural, econômico, além de ensino informal, pois a comunidade traz movimentos é pautas acerca da sociedade é o ensino público. Os olhares são voltados para as periferias negativada, mas dentro de diversas comunidades como a rocinha com um projeto Fala Rocinha "Rocinha Comunity School", administrada pelo Paul, uma ONG de ensino que oferece cursos de idiomas gratuitos para toda a população da comunidade, esse projeto faz parte do mapa cultural da Rocinha.

A pedagogia freiriana coloca com muito exito o video Maior periferia do Brasil se torna referência em educação, pois Freire já coloca isso com maior maestria, valorizando a interação coletiva, o diálogo e o movimento característico do processo ensino-aprendizagem (Freire, 1987). Traz um novo olhar para melhor pensar, que estimulam a pensar autoridades morais e posições hierárquicas definitivas que teriam a competência exclusiva de ensinar, segundo o que pregam algumas correntes pedagógicas liberais conservadoras.

Um projeto, com uma finalidade entusiástica, mãe do aluno da escola, diretor da escola, professores e toda comunidade escolar, abraçam o projeto, “os muros da escola”,   derrubaram os muros que a cercava, isso se deu logo após os computadores da escola serem roubados, o ex-diretor Braz Rodrigues, resolveu fazer com que a Escola Municipal Campos Sales, e comunidade tivessem parceria, cujos muros que tinham uma visão de não serem bem-vindos naquele local.  Nessa retirada do muro, podemos ter outra visão do que é ser uma escola, ao trazer a comunidade para dentro da escola, a retirada das paredes, se torna um projeto educacional, trazendo outras perspectivas para aquela comunidade, podemos fazer uma comparação nesse ensino como a escola da ponte. Derrubando o ensino formal, centrado em um ensino mecanizado; quando a escola campos Sales se torna uma instituição da própria comunidade, onde reproduz conhecimento local, onde começam a refletir sobre o seu território, o seu local no qual era visto como um bairro perigoso, aquele território, tem uma mudança a partir das transformações educacionais. A educação é transformação, ela precisa se transforma diante da sua necessidade de comunicação.















Referencias: 
















Caso em análise VII - Sobre a Educação do tempo presente e a "Educação do futuro"

  Começaremos analisando o vídeo   AS CRIANÇAS NÃO SÃO FUTURO. SÃO O PRESENTE   do Ciro Gomes que faz uma entrevista ao Indígena Daniel Mund...