quarta-feira, 19 de julho de 2023

Caso em análise V: Manifestações educativas para além das escolares


O Movimento sem terra (MST) e o SESC/BA, foram abordagens feitas em sala para um momento de socialização das manifestações educacionais que pudesse fazer sentindo na nossa perspectiva. Enquanto licenciandos(dás), foi feito uma escolha de imagens dos perfis do Instagram, no qual nos levasse a reflexão educativa, e assim esse material escolhido foi exposto e compartilhado em sala, quando paramos para refletir sobre ambos os aspectos educacionais que tem por trás, do MST, por exemplo, inclusive falamos sobre esse preconceito em que se tem por esse movimento, porque ninguém preconiza a ideia que esse movimento possa ser de cunho educativo, que promove ações em conjunto com a sua comunidade para levar a educação para todos e todas.

Dentre isso obtivemos uma roda de conversa compartilhada sobre a educação formal, não formal e informa, cujas temáticas tem um impacto na vida desse sujeito, a educação formal ela é a bagagem da escola tradicionalista regida por regras e normas que você deve seguir, pois são regras que você também de seguir dentro da sociedade, você esta sendo moldado para ela. Já a educação não formal é aquela que se aprende fora do muro das escolas, em outros ambientes não escolares, um exemplo que o professor Daniel falou em sala sobre a capoeira, a aula de música, o futebol, o bale, esses são alguns exemplos da educação não formal, eles aprendem com compartilhamento de experiências, em espaços e ações coletivas do ciclo cultural, dessa forma o seu principal foco, é gerar conhecimento do mundo para esse indivíduo, além disso, na educação não formal, há um desenvolvimento de processos significativos, voltada para o ser humano. Um bom exemplo é a pedagogia intitulada por Paulo Freire.

A educação informal ocorre dentro do âmbito escolar, o individuo ao nascer a sua primeira educação ela é informal, ela irá aprender durante o seu processo de socialização com a sua família, o meio em que ele, ela está inserido, o bairro onde mora, com os colegas, a cultura da sua família, se ela for uma indígena e viver em uma tribo, por exemplo. A educação informal ocorre em vários espaços se tem a cultura própria.

Fala animada baseada no livro: "A vida não é útil" de Aílton Krenak é o vídeo do indígena trazendo reflexões acerca da sua terra, o vídeo é narrado pelo Aílton, onde ele traz reflexões sobre como vivemos a vida, como tratamos a nossa terra, é como as pessoas não se preocupam em cuidar de si próprio ou do lugar no qual coabita. Ele nos fazer viajar entre os edifícios construídos e as aldeias, o processo de colonização, de como fomos educados, de como nos alimentamos, de como a relação que o povo indígena trata de si e a natureza de formas completamente diferentes, onde a única coisa que vale é ganhar dinheiro. Quando ele traz "A vida não é útil, mas sim um dom, mas as pessoas deveriam valorizar esse dom", ter o prazer de viver a vida, de se jogar, de viver, é o mais importante querer viver, usufruir coisas boas que existem na terra, não apenas os prédios e avida corrida.







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Caso em análise IV: Experiências escolares diversificadas




Cada um de nós recorda da sua época na escola, com carinho é muito afeto, outros nem tanto. Várias discussões o professor Daniel trouxe para sala de aula. Trazendo como base a pedagogia liberal ou pedagogia progressista, a pedagogia liberal é centrada na ideia que a escola que tem que desempenhar o ensino voltado a ensinar os papeis sociais para esse aluno, como a escola é responsável pela educação social dessa criança, qual o papel da escola? E qual o papel dos pais? Toda essa responsabilidade de "educar" ficar com a escola. A pedagogia progressista, bem ao contrário da liberal, não é capitalista, ela visa a participação desse aluno, tanto na sua própria tomada de decisões, cuja pedagogia podemos colocar como exemplo a escola da ponte. Essa pedagogia visa uma educação cria um ambiente de aprendizagem. A pedagogia progressista entre isso ela preconiza a pedagogia de Paulo Freire, a pedagogia libertária.
Dentre isso temos o Movimento dos sem terra (MST), e o SESC/BA, que iremos analisar na próxima postagem.



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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Caso em análise III: Sem escolas em qual sociedade?


Que tal aprender, os variados conteúdos, interdisciplinar, mas sem necessariamente a escola?

Livro do Ivan Illich - Sociedade sem Escolas postado pelo professor Daniel, ele no meu ponto de vista é um autor bem radical, ele vai direto ao ponto, dentre as suas teorias ele traz várias verdades, ele fala sobre a tempo de escolarização, que cujo tempo em vez de beneficiar os alunos, acaba atrapalhando. Ele traz sobre a ‘’a teia educacional’’, que seria uma solução para ele, um novo jeito de ensinar, pois essa teia educacional será capaz de oferecer a todos a oportunidade de transformar, aqueles momentos de sua vida, num instante de aprendizado, a participação e também cuidado, uma aprendizagem prazerosa, ele retrata como uma área de lazer, onde esse aprendizado fosse buscado pelo aluno por curiosidade e não uma obrigação, intitulada pela escola e professores.

Dentre isso, temos um vídeo do professor André Fonseca, que traz toda essa ideia de uma sociedade sem escola, do Ivan Illich, ele logo começa o vídeo "que tal, se todas as escolas fossem destruídas". É uma introdução do livro do autor, onde também traz falas deles. Essa obrigatoriedade de ir para escola, além disso, as pessoas que não frequentaram a escola, elas não fazem parte dessa sociedade, ele diz que: "A sociedade precisa ser descola rizada". 

Para adentrar ainda mais nesse pensamento do Autor Ivan Illich, temos dois vídeos de análise, a ESCOLINHA MARIA FILIPA é a ESCOLA DA PONTE, ambos vídeos retrata o ensino além do que as escolas tradicionais pregam. A escolinha Maria Filipa tem um intuito de descolonizar os seus alunos, trazer para os alunos abordagem sobre a cultura, a sua própria cultura, os ameríndios, a cultura afro-brasileira, trazer um conteúdo que enfatizam a verdadeira história. As escolas tradicionais não têm no seu currículo, a história da Bahia, por exemplo, além disso, no currículo escolar em algumas escolas, tem o inglês ou o espanhol, uma educação totalmente colonizadora.

A escola da Ponte, me deixa muito feliz, não é sonhar com algo tão longe, aos poucos quem sabe irá surgir escolas como essas, dentro as discussões em sala de aula, foi sobre esse ensino, os alunos são protagonistas da sua própria educação, eles mesmos sabem o que querem estudar, o seu limite, inclusive onde hoje faço o Pibid que uma iniciação a docência, tem esse intuito de criar projetos e oficinas com alunos para alunos, os próprios alunos criam os seus pré - projetos, é uma ideia incrível, porém a escola e os professores não estão preparados para essa novidade, mas aos poucos vão alavancar. Compartilhei em sala, sobre uma escola comunitária que conheci de Alcobaça- BA, onde é totalmente gratuita, não tem vínculos com o poder público, eles tem ajuda da própria comunidade, empresas da região que são parceiras, é um ensino que trabalha com projetos do fundamental I ao fundamental II, onde o aluno faz o seu próprio horário de aula, lanche enfim... eles têm o professor como orientador, quando surgem dúvidas eles o procuram, um ensino lindo de ver, eles querem estar lá, não foram obrigados, amam estudar nesse ensino, além de um, ajudar o outro, além disso, ambos assim como na escola da ponte ficam todos juntos independente da série/ano que ele se encontra.






Caso em análise II: Função da Educação Escolar

Ao analisar esses dois vídeos e a entrevista, nos deparamos com uma realidade que não é tão do passado assim, são histórias que se cruzam, cujas determinam o seu futuro escolar, em ambos os vídeos retrata da primeira infância, o primeiro contato que se tem com a família, nos vídeos não se tem os pais incentivando os filhos a querem aprender coisas novas. No vídeo do Alike, é bem nítido que no início a criança estava muito empolgada para ir para escola, afinal o pai dele também frequentou a escola, mas com um propósito do menino aprender o seu nome, quando o Alike chegava em casa mostrando a sua atividade feita, sempre com um desenho, algo ilustrativo, o pai ficava aborrecido, inclusive na escola, é logo os seus colegas já estavam acostumados com o mecanismo de ensino, então o Alike foi acostumando com aquela realidade que foi exposto, aprendeu a fazer o seu nome, as letras do alfabeto, mas o seu brilho interior foi e se apagou, o Pai dele estava tão destinado a fazer com que o filho copiasse os padrões dele que a sociedade ensinou a ele, que não parou para refletir como o filho se sentia, ele queria passar esses valores sociais. Mas o pai decidiu preparar o seu filho para viver através da música.

Há maria... são tantas marias pelo mundo, que a vida de Maria nos remete, o clico de vida, pois a mãe de maria ensina ela aquilo que ela aprendeu, o próprio nome, abdicando a filha de aprender na escola, a maria foi estimulado a desistir dos seus estudos, sonhos e brincar. A partir daí podemos perceber a falta de escolarização pela família, é condição precária da vida de várias mulheres nordestinas.

Maria José é mais uma das muitas marias que desistiu dos seus estudos em prol de cuidar de marido e filhos.

A entrevista da Maria, com toda certeza é uma bela reflexão de vida, pois ele aborda quem somos, qual o seu futuro? Maria é uma ''sem-terra'', ela ao chegar no acampamento não tinha nada, apenas um sonho, ela mesmo retrata sobre ele, ela tinha fome, mas não apenas de comida, ela trabalha na sua terrinha, sua casinha, sua alma. Maria não quis continuar na mesma condição que se encontrava, cuidar de marido e filhos, ela buscou aprender ler e escrever, foi para uma escola. Ela aprendeu o que nos remete ambos os vídeos, aprendeu o seu nome, ela quis a sua identidade, quando você aprende primeiro o seu nome, você traz com sigo a sua própria identidade. 





Caso em análise VII - Sobre a Educação do tempo presente e a "Educação do futuro"

  Começaremos analisando o vídeo   AS CRIANÇAS NÃO SÃO FUTURO. SÃO O PRESENTE   do Ciro Gomes que faz uma entrevista ao Indígena Daniel Mund...