quarta-feira, 25 de maio de 2022

Um mundo de Muros

Nessa jornada de conhecimento me deparo com mundo cheio de muros é além de tudo fico intrigada a saber que mais de 70 muros tendem a existir pelo mundo separando as pessoas uma das outras, um documentário chamado um mundo de muros, que relata a respeito dos países e nações que construíram literalmente de fato muros separando os pobres dos ricos, este documentário trabalhado em aula nos remete a ideia de como as pessoas podem viver em situações desumana, sem direito ao direito. As políticas públicas nada fazem, o País do Peru por exemplo em uma cidade chamada Lima tem um Muro que eles denominaram "o muro da vergonha" ele separa os indígenas dos gringos, eles disseram que esse muro é uma proteção contra roubos e para não fazerem apropriação de terras, do lado dos gringos os ricos, tudo é lindo impecável água nas torneiras, gás, ruas pavimentadas, saneamento básico, a conta de água vem muito barata, enquanto do outro lado desse muro temos os pobres moram nós subúrbio, que não tem saneamento básico e nem água encanada, para ter água eles tem que pagar um caminhão pipa é além do absurdo que pagam para ter essa água, para ir ao trabalho que é do outro lado do muro tem que andar por mais de uma hora enquanto poderiam chegar em 5 minutos se não fosse essa divisão. Para os favorecidos tem que continuar assim para eles continuarem protegidos. A administração pública da cidade diz que não tem recursos financeiros e não podem fazer muito coisa, francamente não fazem nada porque não querem, muitos desses muros continuam por aí intactos separando as classes sociais, esse muro do Peru é apenas uma história de mais de 70 muros que fazem essas divisões de desigualdades.

Etnografia - Experiência de Campo


Foto: Feira livre do Distrito de Posto da Mata

Foi realizada uma metodologia etnografia, buscando imersão nas formas de sociabilidade presentes em feiras-livres, partindo do pressuposto de que lugares supostamente comuns podem configurar uma rede densa e permanente de espaços para as análises e pesquisas antropológicas o que me permitiu apreender fazeres cotidianos deste evento, sua relevância sociocultural, observadas nos pequenos encontros e nas conversas prolongadas entre fregueses e feirantes, os feirantes fazem uso de estratégias variadas para vender suas mercadorias. Aspecto histórico tempo e espaçoA feira de posto do da mata tem em média 2.500m², ela está localizada em um galpão ao lado do Mercado Municipal, onde ao seu redor encontra vários comércios, acontece apenas no sábado de 5hs da manhã até as 13hs o seu funcionamento, em seu espaço temos uma variedade de produtos em suas bancadas e barracas. Nesse sentido, as simples transações econômicas, como no caso das feiras, envolvem dimensões bem mais amplas que apenas o ato comercial; como a vida social de seus participantes; estabelecimento de alianças; demarcações de espaço e laços sociais. As pessoas aqui da minha região têm essa tradição de ir aos sábados na feira, para conversar e sociabilizar com os feirantes e as pessoas que ali circulam, como ao lado temos o mercado municipal, sempre nos deparamos com a feira lotada de pessoas, de todas as classes de idade, jovens, idosos e crianças. Encontramos uma variedade de produtos alimentícios, verduras, frutas, hortaliças, temperos, grãos, mudas de plantas e flores, peixes e carnes até mesmo lanches em geral, a variedade que cerca a feira livre de Posto da Mata é um encanto de cheiro e sabor. A organização é impecável no final da feira as últimas barracas são destinadas apenas para peixes e frutos do mar. Há mais de 40 anos a feira livre funciona, mas apenas tem por volta de 10 a 8 anos que ela hoje se encontra coberta, os municípios vizinhos e circunvizinhos frequentam e levam as suas mercadorias para se vender, a prefeitura municipal cedeu para os feirantes do município vizinho um ônibus para eles, trazerem as suas mercadorias.

Foto: Feira livre do Distrito de Posto da Mata- BA


Foto: Feira livre do Distrito de Posto da Mata- BA

Conflito territorial, Globalização

Fiquei me questionando como se dá esses conflitos territorial e como a globalização afeta os territórios?! São questões a serem levantadas pois temos diversos motivos para esses conflitos acontecerem e esse processo de globalização afeta os territórios principalmente as questões econômicas, politicas, religiosas, culturais é até as tecnologia, uma breve comparação que posso fazer entre esses dois temas foi durante a pandemia muitas pessoas puseram continuar estudando pelos meios tecnológicos dentro da segurança da sua casa, pois bem nem todos tiveram esse privilégio, muitos não tiveram o seu sustento, essas desigualdades dentro das cidades são um dos grandes fatores por existirem tantos conflitos no território pela globalização, a falta de pavimentação, saneamento básico, água potável são inúmeros fatores que geram essas diferenças de um território para o outro. A globalização é um processo ao meu ver de homogeneização porque os agentes da globalização acaba impondo padrões e querem que todos fiquem iguais, mas o que vai diferenciar são às diferenças e aspectos do local que definem essas diferenciações.
(Revistas Margem Esquerda – Editora Boitempo Cidades em conflito; Conflitos nas cidades.)
"Mas em muitas situações contemporâneas, o conflito urbano tem sido mais radical e sua resolução, mais violenta. Nessas situações, nem o direito, nem a filantropia, nem o dinheiro tem bastado para mediá-lo. As taxas de homicídio no país, o crescimento do encarceramento e o recrudescimento da violência policial demonstram que em diversos momentos têm-se acionado a gramática da guerra como única gramática possível de resolução do conflito urbano". 


terça-feira, 24 de maio de 2022

Territórios - Territorialização

Iremos fazer uma abordagem bem reflexiva,  discutiremos esse tema onde vamos abordar as diferenças entre o território e a territorialização, quando falamos em território definimos um espaço delimitado por fronteiras ou seja é mais além do que apropriação de posse de terras, esse conceito de território é uma abordagem bem polissêmico, pois ele se transforma muito ao longo dos anos, durante pesquisas feitas pelos dicionários esse termo de território e empregado pela conceituação usualmente como área administrada pelo Estado onde exerce esse poder é até constituído também pela coletividade. A territorialidade é uma busca por uma identidade social, política e na construção cultural é sentir pertente aquele território, habitar em um lugar, sentir se bem nele e fazer desse lugar a sua casa mesmo não nascendo nesse território, ele acaba fazendo parte de você pois esse lugar foi onde você escolheu. Temos também aqueles indivíduos que saíram do seu território e foi para outro e não sente esse sentimento de pertencimento, são costumes e cultura diferentes logo denota estranheza.

Relação e interação social - nós e eles


Debatemos em aulas a respeito de dois vídeos, 1 negro em 100 e você já foi um imigrante em outro pais? imigrante, quando assistimos o primeiro vídeo, podemos logo nos atentar que revela sobre o preconceito e notório e evidente, assim como no segundo vídeo 1 negro em 100, o preconceito notório dentro da universidade , mas as pessoas esquecem que  somos um país de diferentes nacionalidade, de culturas múltiplas, um país miscigenado, uma história construída ao longo dos tempos, a cada vez aumenta os índices de discriminação pela cor da pele, mas o preconceito insiste em se multiplicar, abordamos esses vídeos e criei uma relação entre eles e o texto do autor Bauman, ele discute o consenso de lidar com o conflito em comunidade. Ele faz uma reflexão como a sociologia pode nos ajudar, na nossa vida pessoal, a forma como ela estabelece limites; moldando também as perspectivas. O Autor claramente diz as consequências gerais que a sociedade pode produzir nas nossas vidas, e assim podemos ter o consenso que o autor traz sobre a sociedade. O Bauman em seu livro ele fala que: "A vida em sociedade nos leva a deparar com pessoas estranhas" cuja pessoas que não se enquadram nas nossas vidas em nossos círculos de convivência. A sociologia muitos ainda acreditam que pode nos adaptar o melhor caminho rumo a uma perfeição, mas é evidente que não é bem assim, a sociologia pelo contrário nós remete soluções inexistentes o que faz que não aceitemos o outro à avançar uma grande busca por uma solução que nos impede de viver.




https://youtu.be/KvarndrH25A

https://youtu.be/hG9UTnAZI6Y

BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia.pdf  

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Os perigos de uma historia única


 Durante a aula foi exposto, como debate um vídeo da escritora Chimamanda. Essa ideia de que toda história ela é única, geralmente acaba agravando um problema social, pois as histórias incompletas que acabam se tornando única, geram um conflito perturbador. Tiramos a premissa que devemos ter empatia pela vivência do outro existem múltiplos autores é não existe uma única história, estamos inseridos em um mundo, onde existem inúmeras histórias, que ouvimos é nós prendemos nessa verdade, temos que ter cautela nas narrativas, encontrar um equilíbrio das mesmas, para não descredibilizar as realidades diversas, que pairam sobre a nossa sociedade. devemos nos coloca a romper esses paradigmas de como romper a história contada, assim podendo romper esse ciclo, temos que ter cuidado com aquilo que acabamos ajudando espalhar. Assim passo a refletir  o texto  da Marilena Chauí, ela apresenta as atitudes científica e do senso comum, onde existem divergências entre si; vem fornecendo aspectos e métodos das concepções científicas que foram se transformando ao longo da história da humanidade, assim como foi apresentado a temática da escritora, posso fazer o seguinte apontamento, que todos os métodos e historias vão se transformando ao longo do tempo, eles se modificam dependendo da sua necessidade, tempo e espaço. 

 (https://youtu.be/D9Ihs241zeg?t=44)



Caso em análise VII - Sobre a Educação do tempo presente e a "Educação do futuro"

  Começaremos analisando o vídeo   AS CRIANÇAS NÃO SÃO FUTURO. SÃO O PRESENTE   do Ciro Gomes que faz uma entrevista ao Indígena Daniel Mund...